Prefeito de Taquaritinga (SP) diz que prefere estar vivo e desempregado do que morto e empregado

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Afirmação aconteceu durante seu programa “Prestando Contas” no sábado, 30 de janeiro.

Durante seu programa de sábado (30) na emissora FM de sua propriedade, o Prefeito Vanderlei José Mársico, declarou que “prefere estar vivo e desempregado do que morto e empregado”. A fala foi dita enquanto conversam sobre o fechamento do comércio na cidade.

“Não acho que o fato de ficar um ou dois dias com o comércio fechado vai fazer a diferença. O ano passado sim, com 15, 20, 30 dias fechado. Então, o que pedimos como autoridade é que dê uma parcela de contribuição, pois o fato de hoje dar uma recuada no comércio, nada mais do que meio dia só”, afirmou o prefeito.

Vanderlei acrescentou também que “Tem gente que tem necessidade de ir para a balada, para o boteco, peitar o Covid, então, não vamos achar um culpado. O comércio não é culpado, o Prefeito não é culpado. Os culpados somos nós que relaxamos na prevenção e pensamos que conosco não acontece nada. Acontece sim. O cidadão é o único culpado pela contaminação”.

Prefeito Vanderlei Mársico durante seu programa semanal – Foto: Reprodução

O primeiro dia de fechamento do comércio aconteceu este sábado, em decorrência das medidas restritivas, impostas pelo governo do Estado de São Paulo. Os comerciantes da cidade fizeram um bunizaço em forma de protesto contra o fechamento do mesmo.

“Eu apoio o buzinaço que fizeram, nada contra eles, tem o direito de fazer, mas o que resolveu? Será que morrer um dos familiares dos que participaram? Não. Só quero a conscientização da população. O clima deve ser de prevenção e não clima de diversão. Não haveria necessidade de fechar o comércio se cada um cuidasse de si. Se a população não tomar consciência, com certeza mais atitudes drásticas vamos tomar, porque o meu bar, a minha loja, a minha empresa, não vale uma vida para ficar aberto”, acrescentou Mársico.

O prefeito também declaro que “Se a gente não der uma chacoalhada, vai ficar pior. Não queremos chegar a dar um lockdown, chamar o exército para cuidar do cidadão, já que o mínimo que ele poderia fazer era ficar em casa”.

O decreto publicado a semana passada que confirma o fechamento de todos os estabelecimentos não essenciais nos finais de semana está em vigor até o próximo dia 7.

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